A presença do cromossomo 21 extra na constituição genética determina características físicas específicas e atraso no desenvolvimento. Sabe-se que as pessoas com SD quando atendidas e estimuladas adequadamente, tem potencial para uma vida saudável e plena inclusão social.

O programa Ciranda oferece múltiplos estímulos para este desenvolvimento, através da atuação de uma equipe multiprofissional que atua simultaneamente e de forma integrada. A intervenção realizada por uma equipe com fisioterapeuta, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional permite intervenções globais e ao mesmo tempo específicas com os seguintes objetivos:

1 – Promover o desenvolvimento da criança com Síndrome de Down nas seguintes funções: motora, linguagem, sensorial, perceptiva, intelectual e comportamental;

2 – Orientar e informar a família da criança acerca do desenvolvimento da criança

3 – Atuar em contexto familiar e escolar dando apoio a escolarização formal.

Tal qual uma ciranda, nas sessões de estimulação precoce, as terapeutas se colocam na sala com as crianças e estas circulam numa dinâmica de roda vendo o bebê em sua integralidade. As atividades acontecem em ritmos diversos, mas compassado, estando a interação criança e adulto (terapeutas e famílias) presente o tempo todo.

Acontece dos 0 aos 3 anos (a partir dos 2 anos a criança inicia sua transição para o programa Adoletá) e é dividido em duas etapas, pois os primeiros meses requerem uma intervenção mais direta e individual, com participação direta e ativa da família.

Em seguida, os bebês passam a ser desafiados em situações diversas e, muitas vezes em grupo, para colocar em prática as habilidades desenvolvidas na etapa anterior.